De tempos em tempos aparecem alguns videos na internet que são transmitidos de pessoa para pessoa e se transformam em febre quase instantaneamente. Infelizmente, nem sempre esses são os videos que deveriam estar rodando o mundo na velocidade do pensamento.
The Girl Effect é um clipe criado pela W+K, Nike e dirigido por Matt Smithson da Curious Picture. Ele é feito todo com tipografia, só transmitindo a mensagem. Mas o grande trunfo não está no visual. Nem de longe. O que eu quero dizer é que sem mostrar uma simples foto, uma simples imagem, a mensagem é transmitida de forma eficaz, direta, sem meio termo e de forma emocionante. Simples, eficaz e tocante. Uma propaganda inteligente para um sistema que propõe uma mudança simples. Salvar o mundo.Veja e comprove.
The Girl Effect Não é grande coisa. Só o futuro da humanidade.
Há muita gente perdida por ai que torce o nariz para as novas formas de arte que temos na atualidade. Para esse povo, a arte "de verdade" só utiliza materiais e conceitos tradicionais, como esculturas e pinturas. Só que isso deixa de fora as fantásticas e maravilhosas novas formas de arte, que utilizam a tecnologia como base. Seja apenas como imagens (como os fractals) ou videos (como os longas de animação), uma nova gama de de exposições e peças foram criadas e mostradas no mundo todo.
É nesse novo estilo que temos "I Want You to Want Me" de Jonathan Harris e Sep Kamvar. Uma instalação interativa que fala sobre a emoção das pessoas e os sites de relacionamento. Vale a pena ver o video com as explicações, ou até mesmo um pulinho no MoMA (Museum of Modern Art / Museu de Arte Moderna).
Deixe um pouco do preconceito de lado antes de ler esse post, por que ele fala sobre um pedaço da country music que vale a pena conhecer. Pode ficar calmo, não é nada parecido com o sertanojo de corno que você está acostumado a ouvir pelas ruas do Brasil todos os dias. Não é nada muito desconhecido, também. Provavelmente você já ouviu uma música ou duas e até viu um filme sobre ele. Ainda não sabe de quem eu estou falando? É do Johnny Cash.
Johnny Cash é um cantor de música country das antigas, que começou a carreira na década de 50 e nunca mais parou, gravando álbuns até pouco antes da sua morte, em 2003. Na maior parte do tempo ele fez um country que pode ser considerado como moda de viola. E nada de chorar por que a mulher te deixou corno. As músicas falam de situações sofridas, sobre fé e família. E se a mulher pensar em ir embora, era só dar um tiro nela e fugir para o méxico.
Delia, oh, Delia
Delia all my life
If I hadn't have shot poor Delia
I'd have had her for my wife
Delia's gone, one more round
[Música] Delia's Gone [Álbum] American Records
E você pensa que são poucas? Não, não senhor. Grande parte do sucesso dele foi em parte das músicas cantando o sofrimento dos prisioneiros das cadeias americanas. E nada de ficar só olhando de fora. Seus maiores shows são considerados os de San Quentin e Folsom Prison, com várias músicas que são famosas até hoje sendo feitas para esses lugares.
I hear the train a comin´
It´s rolling round the bend
And I ain´t seen the sunshine since I don´t know when,
I´m stuck in Folsom prison and time keeps draggin´ on
but that train keeps a rollin´ on down to San Antonio
[Música] Folsom Prison Blues [Álbum] Johnny Cash with his Hot and Blue Guitar
Agora que você já conhece um pouco da história, é hora de dizer do por que você deve ouvir Johnny Cash. Além do fato de ser foda, a música tem as raízes no pré-rock do mesmo estilo de Jerry Lee Lewis e Bob Dylan, que influenciariam tantos outros, como Elvis. Dylan inclusive gravou várias músicas com Cash, entre elas a maravilhosa Girl from North Country, que vale apena ser ouvida.
Uma ótima balada, com certeza. Mas e as músicas falando de prisões e tudo mais? Bom, se Cocaine Blues não servir para você, nada mais serve.
Muito country? É ai que mora o segredo do Johnny Cash. Apesar de ser uma cantor country de primeira linha, sua discografia tem muita coisa que pode ser classificado como um rock mais simples, só com um violão. Em The Man Comes Around (trilha de Madrugada dos Mortos) da para perceber bem isso.
E se você ainda não percebeu que vale dar uma olhada, aqui vai uma série de músicas que você precisa fazer um favor a si mesmo e ouvir. Começando com God's Gonna Cut You Down e um clipe que quase esfrega na cara de muita gente que o que eles fizeram não é certo (tentem identificar as pessoas que parecem no clipe).
E falando em clipes, vamos para um dos últimos que Johnny Cash gravou em sua vida, com Hurt, uma música que saiu no American IV, mesmo cd que tem The Man Comes Around.
E se você adorou tudo, já acha ele foda, mas fica se perguntando se não vai torcer o nariz sempre que ouvir um country dele, faça o teste com um dos maiores clássicos do cara. Ring of Fire, que foi lançada pela primeira vez em 1955.
E é isso. Se quiser ouvir mais, aqui vão os links para várias outras músicas fodas que ele gravou. Não vou colocar mais embed, para não pesar a página. Então larguem de ser preguiçosos!
E a lista não para por ai. Dá para encontrar várias e várias músicas ótimas e isso só do meu ponto de vista. Meu cd com as melhores, com quase 70 músicas, abrange apenas os meus 4 álbuns preferidos. Então é muita música para pesquisar e procurar, mas muito pouco para se arrepender. E você deve estar pensando "ei, tem um filme sobre ele também, não é?" Sim. Johnny & June (I Walk the Line) lançado em 2005 conta um pouco da história de Johnny Cash, mas fala muito mais sobre o romance dele com June Carter, a única mulher que ele parece ter amado a vida inteira. É um ótimo filme e um bom parâmetro, mas como eu vejo ele mais como um romance, prefiro indicar as músicas eu mesmo.
Agora é só ouvir. Boa sorte e cuidado para não ficar viciado.
Tudo estava muito feliz. Fidel estava se aposentando e Cuba estava deixando sua faixa de inimigo dos EUA para a Venezuela. Mas sabem no que Cuba vai ser sempre melhor do que a Venezuela?
Cuba is a fuckin' island.
Sério. Na época mais "quente" de Cuba, não havia nenhum problema. Os EUA falavam as coisas, apontavam o dedo pro meio do mar e na maioria das vezes ficava por isso mesmo. Não interessa se um barquinho despachou um corpo a 300 milhas náuticas do país, ninguém vai ver. Mas quando se tem terra para todos os lados, se tem vizinhos. E se os seus vizinhos são chatos, você está fodido.
A essa altura, se você não for um completo perdido em termos de notícias mundiais, você deve saber do que eu estou falando. Mas parece que o senhor Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, não sabe muito não. O infeliz resolveu invadir o território do Equador para despachar um dos líderes da FARC. A tática deu certo e o cara bateu as botas, mas agora a dor de cabeça nem é mesmo a própria FARC (que deve retaliar esse ataque alguma hora), mas o vizinho mais legal da América do Sul... Hugo Chavez. O presidente do Equador nem falou direito e Chavez já estava dando piti. "Se tivesse sido aqui, seria guerra! Você é um porco capitalista. Não queremos guerra, mas não vamos permitir que o império (do Darth Vader Bush) e nem o seu cachorro venham a nos atacar" Etc, etc, etc. Alguém pode contar alguma coisa nova?
_o/
Sim, dessa vez, não foi só isso. Outro que resolveu tomar as dores foi o Chile. Isso mesmo. O Chile, aquele país bonitão, magrelo e que fica a milhares de quilômetros da confusão. A presidente deles, uma tal de Michelle Bachelet, querendo botar banca mandou eles darem explicações do que estavam fazendo. Tinha que ser mulher mesmo, pra querer ficar sabendo da vida dos outros. O nosso presidente que não sabia de nada despachou vários diplomatas brasileiros para tentar remediar a situação e diminuir a tensão.
Enquanto o jogo de trocar figurinhas embaixadores se desenvolve e as ameaças se aquecem, a gente fica na espera. Fidel disse que "já se escutam as trombetas da guerra", mas ele está gagá e isso deve ser só mais um dos aparelhos que o mantém vivo. Vamos ver onde isso vai parar, por que a única diferença entre a América do Sul e o Oriente Médio por enquanto é a guerra religiosa que ainda não desembarcou por aqui. Pelo menos por enquanto.
A maioria das pessoas acaba fazendo uma viajem internacional na vida, nem que seja fazer compras visitar parentes em alguma fronteira. Vai lá, da aquela olhadela esperta na barraquinha estrangeira e solta: que treco é esse?!
O fato é que a coisa mais assustadora para a maioria das pessoa é um acidente de boing acontecendo bem na frente dela a gastronomia desconhecida de um lugar. Não sei de vocês, mas ver um treco estranho, desconhecido, feio e saber que aquilo vai ser comido por alguém é algo terrível. Muita vontade de gritar O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO!? Mas temos que racionalizar. Ninguém grita uma frase dessas para um desconhecido, então acabamos pensando na cena e vem a pergunta... "será que presta?"
Aqui existem 3 passos primordiais para experimentar algo estranho e não dar um tiro no pé. (1) Você precisa dar uma olhada no lugar. É sujo? É feio? É peludo? Por mais apetitoso que algo possa parecer, higiene comes first! (2) Descubra se é feito de algo que você não gostava previamente. Milagres não existem no mundo culinário. Se você não gostava do gosto do treco antes, não é a carinha bonitinha da atendente que vai mudar isso. (3) Deixe alguém experimentar antes de você. Não, o garçom não vale mas aquele gringo com cara estranha, vale. Olhe para a cara dele, se não for algo muito torto, vá em frente. Se ele morrer... bem... fuja antes que coloquem a culpa em você.
Feito esses três passo, você fica livre para tentar engolir a comida. Se quiser pensar positivo, lembre-se que a porcentagem de gostar será sempre de 50%. Mas não tenha medo. Eu, por exemplo descobri que o melhor da Argentina são as argentinas é um salame! Sim, feito de carne e muito bem temperado, o treco é viciante. Vai bem de qualquer jeito. Por isso amiguinhos, não tenham medo de experimentar. Quem sabe você não encontra algum motivo para fazer voltar no lugar e levar mais 30 pra guardar em casa dar pros parentes?
God of Rock, thank you for this chance to kick ass. We are your humble servants. Please give us the power to blow people's minds with our high voltage rock. In your name we pray, Amen.