19 de junho de 2007

Vizinhos. Ah, os vizinhos!

Quem nunca teve um vizinho estranho? Os vizinhos do Tom Hanks já viraram até filme. Tem vizinhos que você nunca vê. Vizinhos que você vê sempre. Vizinhos que nunca fazem nenhum barulho. Vizinhos que só fazem barulho. Vizinhos que sempre gritam. Vizinhos que são simpáticos demais. Vizinhos de todos os tipos, sempre espalhados por ai. Você sempre vai ter pelo menos 1 vizinhos para desconfiar de algo. Aquele cara que você sabe que tem algo errado, mas nunca descobre bem o que. E morando tão perto, você começa a se perguntar cada vez mais o que pode estar acontecendo bem ali, do outro lado do muro...

No meu caso os vizinhos estranhos sempre vem em dobro. Na minha última casa, os vizinhos de um lado só brigava. Com a família inteira. Domingo era uma desgraça. Filho vs. Mãe. Mãe vs. Filha. Filho Vs. Filha. Uma festa. Dava vontade de pular o muro, chamar a polícia, mandar eles calarem a boca. Agh. Do outro lado (para compensar, eu acho) era um convento de freiras. Tudo ouquei, com o detalhe de eu NUNCA vi nenhuma freira. Nem lá, nem por perto, nem em lugar nenhum. E não tinha nenhuma placa também. Será que elas ficavam reclusas o tempo todo? Será que elas saiam disfarçadas? Mas por que? Não deveriam ser apenas freiras? Weeeeeeirdo!

No fim do ano passado, mudei.

A-há! Vizinhos estranhos, adeus!

Hoje a minha casa fica em um antigo bairro militar tradicional daqui de Campo Grande. No começo foi tudo ouquei. Uma pequena lanchonete na frente de casa, uma casa abandonada de um lado e pessoas comum no fundo / outro lado. Maaasss... como não poderia ser diferente. Coisas estranhos começaram a aparecer. A lanchonete tem uma frequencia meio estranha. Muitas pessoas compram coisas antes e depois da bagaça "abrir". Principalmente depois, durante a madrugada. Veículos grandes, como camionetes e carros de luxo. E o lugar é daqueles que você desconfia na primeira olhada. O nome é... hm... melhor nem dizer nada. =X

E agora temos os novos vizinhos do lado, que acabaram de se mudar. Eles nunca estão em casa. Saem de manhã, chegam a tarde. Só se houve barulhos durante a noite. Já ouvi uns gritos e umas risadas. De resto, só umas conversas baixas que não dá pra entender nada. E ante-ontem veio a cereja do bolo. Vieram pedir pra mim 7 "folhas" de Espada de São Jorge. Essa planta já quase não tem utilidade, e ainda vem pedir exatamente 7*?

Era o que faltava! Agora sou vizinho de uma boca de fumo E um terreiro de macumba! Ótimos pontos de referência, com certeza.

* Para quem não sabe, aquelas simpatias que sua vó usava quando você era criança usavam sempre números impares. Uma semelhança com macumbeiros e coisas afins, dizem.

11 de junho de 2007

Pula a fogueira, iá iá!

Quentão, pé de moleque e maria-mole! Ê trem bão! Todo ano nessa época é a mesma coisa. Aquela festa junina cheia de balões de papel crepôn e bandeirinhas coloridas enfeitando o salão. E o pessoal ainda se anima e quer fazer quadrilha! And another journey starts into insanity's claws! Se houvesse decoração nas ruas, não arrisco a dizer que essa época seria maior que o próprio Natal. Jesus era um cara legal, eu tenho certeza que ele não iria se importar.

Quando eu era criança, tinha trauma dessa época. Sempre me colocavam para dançar quadrilha, mesmo eu detestando dançar. Então peguei birra. Ficava em casa ou saia para outros lugares, mas fugia das festas juninas. E foi assim até esses tempos atrás. Com todo mundo falando bem bagarai, se divertindo a beça eu tinha que conferir. Ensaiei uma volta em 2006, mas acabou ficando mesmo pra agora. E sabe da maior?

Festa Junina é o que há! Até dancei quadrilha. Só não tomei quentão por que não tinha, mas na próxima, não me escapa!

5 de junho de 2007