22 de dezembro de 2007

Eu, o Natal, as pessoas

É uma história antiga, mas Natal nunca mexeu comigo. Todas as luzinhas, festas e filmes da sessão da tarde passavam e eu não estava nem ai. Ouquei, eu me rendia as luzinhas, mas só. De resto, o natal nunca me sensibilizou. Havia (e ainda há) uma grande lacuna do "por que?" nessa época do ano. A coisa toda chegou a um ponto tão comercial que são poucas as pessoas que lembram do significado da data, e quando digo significado, quero dizer que esse seria uma época de paz, descanso e tranqüilidade para todos. E sabendo disso, tudo que vejo se torna mais superficial que um filme de ação com a Sandra Bullock.

Então para lembrar a todos do Natal, o primeiro especial de Natal do Charlie Brown, feito em 1965 e dizem ser reprisado todos os anos. É um resumo do programa original, mas já conta com muitos momentos bacana, como o monólogo do Linus, justamente sobre o significado do Natal.



"And there were in the same country shepherds abiding in the field, keeping watch over their flock by night. And lo, the angel of the Lord came upon them, and the glory of the Lord shone round about them: and they were sore afraid. And the angel said unto them, 'Fear not: for behold, I bring unto you good tidings of great joy, which shall be to all people. For unto you is born this day in the City of David a Savior, which is Christ the Lord. And this shall be a sign unto you; Ye shall find the babe wrapped in swaddling clothes, lying in a manger.' And suddenly there was with the angel a multitude of the heavenly host, praising God, and saying, 'Glory to God in the highest, and on earth peace, good will toward men."





Fonte: Update or Die

19 de dezembro de 2007

Presentes Genéricos!

Todo mundo já passou pela aquela indecisão de "o que comprar para fulano?" ou "preciso comprar alguma coisas para o meu chefe". É o tipo de pensamento que passa pela cabeça de todo mundo no fim do ano, querendo comprar manter a amizade alheia. Quando a pessoa é mais conhecida (ou você sabe do que ela precisa) é mais fácil, mas, e quando você tira alguém desconhecido no amigo-oculto? Ou o seu primo distante vem passar as féria sna sua casa? Calma, não priêmos cánico! Ainda existem aqueles que deveriam ser chamados de "melhores amigos dos indecisos nas horas de presentiação*"! Os presentes genéricos!



Tipos de Presentes Genéricos.
Existem diversos tipos de presentes genéricos. Os mais comuns são aqueles que todo mundo usa. Tipo bijuteria para mulheres e camisetas para homens. A variedade não importa, por que se você sabe que a pessoa não vai gostar de coisa X, então ou você não precisa de um presente genérico ou vai dar por pura preguiça. Em ambos os casos, escolha algo de uma vez, pare de inventar firulinhas e compre qualquer coisa (que é exatamente o que você está fazendo). Se o homem for mais velho e fazer o tipo empresarial, pode-se ainda apelar para as gravatas ou camisas, mas o preço tende a ser um pouco mais alto. Para as mulheres, melhore na qualidade da bijuterias e pronto. Se quer uma coisa que sirva para os dois (casal que está chamando você para a festa, por exemplo) você pode escolher algo de decoração, como um tapete.

Presentes Genéricos Avançados
Para as pessoas que querem tentar algo maior, mesmo não conhecendo nada sobre a pessoa, existem aqueles presentes que você pode arriscar. A sua melhor pedida nessa área seria um livro. Por que mesmo se o(a) fulano(a) não ler, ela ficara feliz por que você deve estar pensando que ela é uma intelectual. Isqueiros estilosos também são um bom chute, mas você pode ouvir aquele sonoro "eu estava tentando parar de fumar". Na linha feminina, temos os cremes, sabonetes e coisas do tipo. Entre numa loja de perfumes e escolha algo desse naipe. Se ela for alérgica ao tipo de fragância escolhida... bem, esse é um jogo que sempre vai haver um certo risco, certo?

Presentes Genéricos Recusáveis
Existem alguns presentes genéricos que são bola totalmente fora. 100% de chance de receber uma boca torta e a única coisa que vai passar pela sua cabeça durante a festa é "ela(e) odiou"! Nessa categoria, temos o infame vale-cd. Sua aparição em 100% das festas desgastou a imagem do coitadinho e hoje ele não presta mais como presente. Dá-lo é como dizer "comprei só para não ficar com cara de bobo, certo"? Continuando, temos as antigas e sempre necessárias meias. Sim, todos nos precisamos de meias mas, WTF?! Meia? Como você realmente acha que alguém vai ficar feliz ganhando meias? Porta-retrato é uma faca de dois gumes. Se a pessoa for próxima e você quiser dar uma foto já com o porta retrato incluído, ponto pra você. Se você não conhecer bem a pessoa e o porta retrato estiver vazio, bola fora. Afinal, quem vai querer colocar as memórias bonitinhas dentro da lembrança de um desconhecido. Ahá. Sabia que você não tinha pensado por esse lado.



No fim, é basicamente isso. Você pode variar aqui e acolá, esse é só o básico. Nas festas, cuidado com a bebida e não passe micão comendo o peru de natal com a mão (rimou! rá rá). Na dúvida, espere o dono da casa comer antes de você.

*Presentiação: Essa palavra existe?

11 de dezembro de 2007

Melhores do Mundo, Teatro e Campo Grande

Apesar de ir muito pouco ao teatro, é uma experiencia que eu gosto muito. E, mesmo não indo, fico feliz quando uma peça com um calibre maior passa por aqui. Nesse último fim de semana, quem apareceu foi o grupo dos Melhores do Mundo, com o espetáculo Notícias Populares. Comprei meu ingresso na primeira oportunidade e consegui um bom lugar. E fui eu, felizão e acompanhado da namorada ver Joseph Climber no sábado e sair um pouco da rotina.

São duas horas que passam voando. São cerca de 10 pequenos quadros que variam de 10 a 20 minutos (mais ou menos, por que eu não fiquei olhando no relógio), pontuados constantemente com improvisações e brincadeiras. Uma peça incrivelmente leve e divertida, que faz você rir como um louco na maior parte do tempo. É até estranho que depois da peça você acabe escolhendo o "pior quadro" quando todos eles te fizeram rir demais. Enfim, se tiverem a oportunidade, assistam, por que vale muito a pena.

Maaasss... como eu disse lá em cima, eu vou muito pouco no teatro. Bem menos que eu gostaria. Muito disso é culpa de Campo Grande e do estigma que a cidade carrega para ir ao teatro. Explico. Enquanto que para a maioria dos lugares ir ao teatro seria algo parecido com ir ao cinema, por aqui o teatro é tratado como um meio de entretenimento totalmente elitizado e chique. Preços caros, poucas peças, pessoas se vestindo como se fosse a um casamento ou sei lá o que. E o pior de tudo é que isso não reflete no estilo das peças que vem para, que se constituem em sua grande maioria de comédias pastelão (de primeira ou segunda linha). Infelizmente é extremamente raro ver em cartaz uma peça dramática e inteligente, com conteúdo. O que fica parecendo é que o público, tão elite e cheia da grana, só enxerga o teatro como piada, pura e simplesmente.

Então, para terminar, vamos todos rir com o quadro do Seqüestrador, que abre o Notícias Populares.